Amazfit GTR 4: o melhor smartwatch da marca? | Análise / Revisão

 100 total views

Sob a promessa de entregar ainda mais do que vimos nas gerações anteriores, o Amazfit GTR 4 foi oficializado há pouco mais de um mês aqui no Brasil. Mas será que o novo smartwatch da marca chinesa conseguirá superar seus antecessores e ainda enfrentar a forte concorrência? É o que você vê abaixo, em nossa análise completa.



Amazfit Band 7: smartband que supera a concorrência





Tecnologia
29 de outubro




Xiaomi 12S Ultra tem





andróide
16 de outubro


construção e projeto

Disponível em três variantes: com pulseira de fluorelastômero, nylon e couro, a nova versão do GTR traz um design elegante, com acabamento de alta qualidade, com estrutura que mistura liga de alumínio, policarbonato e aço inoxidável.

Resistente à água, o smartwatch carrega dentro de si um conjunto de sensores muito competentes. Além dos sensores de rotina para monitorar seus índices corporais, o relógio também é equipado com giroscópio, barômetro, acelerômetro, bússola e sensor de luz – para ajustar o brilho da tela.

E por falar em tela, o wearable Amazfit suporta um display com tecnologia AMOLED de 1,43 polegadas revestido em vidro temperado. Aqui, as cores exibidas são bastante vivas e graças à alta densidade é praticamente impossível ver pixels ou aliasing nos itens da interface do sistema.

Em nossas mãos, temos a variante com pulseira de couro e esta, por sua vez, possui o mesmo mecanismo de troca fácil que já vimos em outros relógios da marca.

Embora o couro combine muito bem com o marrom clássico desta versão, outras pulseiras, em outras cores e materiais, também devem combinar muito bem – melhor ainda para momentos de atividade física mais intensa ou um mergulho na piscina; já que umidade e couro geralmente não se dão tão bem.

Sistema

Com tela com recurso Always On e coroa giratória para navegação que já vimos em versões anteriores da linha, o GTR 4 traz o ZeppOS como sistema operacional embarcado – assim como em outros relógios da marca.

Embora o sistema funcione muito bem, sem nenhum tipo de travamento ou asfixia, a escolha do sistema operacional da Amazfit tem um certo peso.

Por mais que tudo funcione muito bem aqui, o Zepp ainda é um pouco limitado se considerarmos outras opções disponíveis no mercado.

Apesar de suportar um ecossistema de miniaplicativos, a funcionalidade do relógio não pode ser estendida muito mais. Com isso, não espere suporte para aplicativos de terceiros como Spotify, Google Fit e outros; aqui você encontra opções mais simples como Calculadora, Tempo de Água etc.

Mas apesar da limitação, o relógio ainda possui um conjunto interessante de recursos. Além de trazer GPS integrado com a promessa de alta precisão, o GTR 4 possui memória interna para armazenamento de músicas e permite a conexão de fones de ouvido Bluetooth para reprodução.

Além disso, é capaz de receber e fazer chamadas via Bluetooth, usando o smartphone ao qual está conectado, e possui um recurso que se tornou comum para algumas linhas da Amazfit: o Alexa.

Isso mesmo! O aparelho conta com a assistente virtual da gigante do varejo. Basta pressionar e segurar o botão lateral ou acessar o widget disponível nos menus do relógio para acessar a função.

No entanto, para funcionar, o wearable precisa estar devidamente emparelhado com o smartphone, o que é um pouco estranho, pois o relógio pode se conectar de forma independente a uma rede Wi-Fi.

De qualquer forma, graças ao microfone embutido, tanto as chamadas quanto as solicitações do Alexa funcionam muito bem, sem precisar levar o relógio muito perto da boca. O som emitido pode ser ouvido claramente, apesar de ser baixo e não encorpado.

Saúde e atividade física

Mas as funções do relógio não param por aí! Como um bom rastreador de atividade, o GTR 4 é capaz de rastrear seus principais índices diários, monitorando estresse, frequência cardíaca, oxigenação do sangue, horas de sono e níveis de suas sessões de treino.

Além dos mais de 150 modos esportivos disponíveis, desde caminhadas ao ar livre e natação até jogos de tabuleiro, o relógio é capaz de detectar – automaticamente – dezenas de exercícios de força e até 8 esportes, mostrando grupos musculares no app. trabalhado durante a prática; algo bastante surpreendente.

Aqui, uma novidade para os relógios da marca. Embora o GTR 4 não suporte aplicativos de terceiros a bordo, os dados coletados pelo relógio também podem ser sincronizados no Strava e no Adidas Running.

Inscrição

E por falar em apps, temos o Zeep. Este, com as informações coletadas pelo wearable, é capaz de manter um histórico completo dos dados do usuário, mantendo um registro das etapas realizadas, das sessões de atividade física realizadas – com visualização dos grupos musculares trabalhados, frequência cardíaca, taxas de estresse e oxigenação, informações sobre o ciclo menstrual, registro do sono, etc.

Com o dispositivo devidamente conectado via Bluetooth, o app também permite que o usuário faça ajustes mais avançados no que envolve fazer medições, definir alarmes e objetivos e escolher novos displays para a tela.

Além do mostrador de relógio padrão, é possível escolher e sincronizar um novo mostrador de relógio de uma “loja” incorporada ao próprio Zeep. Este tem muitas opções disponíveis, com displays divididos em uma grande variedade de categorias – e a maioria das opções faz bom uso da tela AMOLED do aparelho.

Bateria

Dono de uma bateria de 475 mAh que pode ser carregada em aproximadamente 2 horas com a base de carregamento prioritária que acompanha o relógio na caixa, o modelo Amazfit traz consigo uma boa autonomia.

Em nossos testes, com o modo Always On ativado o tempo todo, rastreamento contínuo da frequência cardíaca e monitoramento do sono, o relógio conseguiu atingir a marca de quase 12 dias longe das tomadas. Isso, sem ativar o modo de economia de bateria.

Assim, quando comparamos a autonomia do wearable Amazfit com outros dispositivos, podemos dizer que é mediana. Afinal, não surpreende com uma bateria que dura um mês no uso diário, mas também não decepciona, precisando ser recarregada após 3 dias de uso intenso.

concluído

Mas então, vale a pena ou não?

Sem dúvida, o GTR 4 traz um conjunto muito completo, com acabamento de qualidade, design agradável, bons recursos e boa autonomia, sendo – sem dúvida – um dos melhores relógios da marca que já tivemos em nossa bancada.

No entanto, alguns pontos ainda podem incomodá-lo. Além do aparelho ter uma certa dependência do celular, precisando estar conectado para dar função ao Alexa embutido, o ecossistema de mini aplicativos ainda é bastante limitado; não trazendo funções tão interessantes ou aplicativos pesados, como Spotify, Google Fit e outros.

Com isso, colocando o wearable na frente de concorrentes como o Galaxy Watch 4, que está em uma faixa de mercado semelhante, tem toda a loja de aplicativos do mundo Wear OS – do Google – e ainda traz um conjunto mais completo de sensores, apesar de ficar para trás quando se trata de autonomia, pode ser uma batalha quase perdida para o relógio Amazfit.

Porém, se o GTR 4 estiver em uma faixa mais competitiva, abaixo do modelo Samsung, e você gostar dos produtos da marca, o modelo chinês pode ser uma ótima opção, entregando todos os pontos positivos que levantamos aqui.

Pontos fortes e pontos fracos

Mas e você, o que achou do modelo Amazfit? Conta pra gente aqui nos comentários. Como de costume, os melhores preços para o GTR 4, assim como alguns dos concorrentes citados aqui, podem ser encontrados nas cartas abaixo.