O iPad Pro possui chip Apple M2 e uma série de ajustes, mas é necessário? 🇧🇷 Vídeo prático

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O novo iPad Pro de 12,9 polegadas chegou ao mercado global com processador Apple M2 e design atraente. Ele também pode ser adquirido no site da Apple aqui no Brasil, mas o preço continua um tanto proibitivo.

A Apple ainda vende um modelo com tela de 11 polegadas, mas sua proposta é um pouco diferente da variante mais premium, que é a que vamos analisar neste hands-on feito em parceria com a HdBlog.

Então, sem mais delongas, confira nossas primeiras impressões do tablet mais poderoso e caro da Apple.



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Índice prático

design e acessórios

tela e hardware



O iPad Pro com M2 tem uma tela de 12,9 polegadas, mas não é um OLED. A Apple define comercialmente esse painel como Liquid Retina XDR e é basicamente uma tela LCD com cerca de 10 mil mini-LEDs.

Isso resulta em boas imagens e reprodução de cores que podem se destacar em qualquer cenário, inclusive no uso profissional. Outro destaque é que esse painel chega bem próximo do contraste oferecido pelos displays OLED, sendo que o brilho máximo pode chegar a mais de 1000 nits em alguns conteúdos específicos e ainda há uma taxa de atualização de 120 Hz.

Obviamente, o fato de o processador deste tablet ser o Apple Silicon M2 é o que torna o iPad Pro tão poderoso quanto um MacBook Air ou MacBook Pro. Em termos gerais, o novo modelo apresenta um leve aumento no desempenho de sua CPU quando comparado ao antecessor.

A melhoria mais considerável está no desempenho gráfico, que é entre 30 e 50% maior que o tablet com o Apple M1. De qualquer forma, este tablet permite que você faça quase tudo o que faria em um MacBook.

Desde editar fotos no Photoshop ou vídeos no LumaFusion, trabalhar com documentos, modelar e renderizar em 3D ou jogar algum jogo casual.

Aqui no iPad Pro, o chip Apple M2 é emparelhado com 16 GB de RAM, o que é suficiente para um tablet, mas essencial para tarefas de nível profissional.

Quanto à bateria do tablet, temos aqui a mesma capacidade do seu antecessor. Considerando uma situação de uso muito comum, assistir a vídeos e fazer tarefas básicas, a autonomia pode chegar a 9 horas.

Porém, usando o aparelho para modelagem 3D, edição de vídeos e fotos, cai para cerca de 4 horas e meia. Por fim, para carregar o tablet temos ainda o habitual carregador de 20W




  • Tela Liquid Retina XDR de 12,9 polegadas com resolução de 2372 x 2048p
  • Painel com tecnologia Mini-LED e taxa de até 120 Hz
  • Plataforma Apple Silicon M2
  • 8 GB ou 16 GB de RAM
  • 128 GB, 256 GB, 512 GB, 1 TB ou 2 TB de armazenamento interno
  • Câmera frontal de 12MP
  • Duas câmeras traseiras

    • Lente principal com sensor de 12 MP (f/1.8)
    • Lente ultrawide com sensor de 10 MP (f/2.4)

  • Conexão 5G, Wi-Fi 6 de banda dupla, Bluetooth 5.3, Face ID, Thunderbolt USB-C e quatro alto-falantes
  • Bateria de 40,88 wh e carregamento de 20W
  • Sistema operacional iPad OS 16

Programas



máquinas fotográficas



Primeiras impressões e preço



Por fim, antes de falarmos sobre nossas primeiras impressões, precisamos deixar bem claro para qual tipo de público esse tablet se destina. Isso porque, apesar de ter o mesmo desempenho de um notebook, ainda não é um notebook.

Portanto, este iPad Pro com chip M2 também não pode substituir uma estação de trabalho de um profissional que lida com imagens, por exemplo. Mesmo assim, pode ser uma espécie de complemento ou mesmo um paliativo.

Citando um arquiteto como exemplo, ele pode usar a câmera traseira para tirar uma foto, escanear determinados elementos e incluí-los em seu projeto. Profissionais do gênero, como designers, encontram no iPad Pro um grande aliado.

Também menciono aqui os fotógrafos, que podem tirar uma foto, editá-la rapidamente e enviá-la a um cliente usando seu iPad. Por outro lado, para nós, meros mortais, este iPad é um pouco superdimensionado, supervalorizado e basicamente inútil.

Não que ele seja ruim. Muito pelo contrário, é um tablet que simplesmente não tem concorrentes no mercado. No entanto, como todo dispositivo da Apple, custa muito, muito caro. Ainda mais em terras brasileiras.

Lançado por R$ 13.300 apenas na versão com 128 GB de armazenamento e conexão Wi-Fi, o iPad Pro com M2 é muito inacessível. Se você aceitar a versão de 2 TB com conexão de celular, o preço sobe para incríveis R$ 28.500.

Portanto, o alcance do iPad Pro com M2 é um pouco pequeno, pois nem todo mundo tem dinheiro para comprá-lo. De qualquer forma, se você tem dinheiro e é um profissional que precisa de uma ferramenta poderosa para o trabalho, o iPad Pro com M2 pode ser uma ótima opção para você.

Por fim, a Apple não vai baixar o preço deste aparelho só porque há uma forte reclamação, até no exterior, sobre os valores praticados. Por isso, a empresa oferece opções mais baratas, como o iPad de décima geração.

Destina-se ao público comum e pode até ser adquirido “mais facilmente”.

O Apple iPad Pro 12.9 ainda não está disponível nas lojas brasileiras. Para ser avisado quando chegar.